sábado, 14 de setembro de 2013




Doria, João Antonio de Sousa. Compendio de Historia para uso das escholas. 2 vols. Vol. 1. 11ª ed. Coimbra. Livraria de J. Augusto Orcel: 1878.





sexta-feira, 30 de agosto de 2013



Sempre me aprazeu a companhia dos livros. Mais do que passar as suas folhas na leitura do texto, o verdadeiro prazer do livro é, para mim, o livro. Mais eficaz que qualquer remédio, ou qualquer bebida espirituosa: interromper o trabalho, virar-me para trás e saber que todos eles estão ali. Os companheiros sem corpo também parecem partilhar do meu gosto; talvez, o nosso gosto. Por isso, naturalmente compro livros. Não todos os que gostava de ter, mas o dinheiro não estica e escapa facilmente demais. Não todos, mas todos os que tenho foram adquiridos com muito gosto; no acto do pagamento, uma sensação talvez semelhante a quem compra um maço de tabaco... Sim, provavelmente os livros são o meu vício, uma vez que não fumo, nem bebo compulsivamente. Entre os livros que tenho podido comprar alguns já não estão abrangidos pela lei do copyright (correcta ou errada, não sou a pessoa mais capacitada para o dizer).
Ora, tendo-me recentemente apetrechado de material de digitalização, consegui passar para formato digital alguns desses livros, sendo que o objectivo é digitalizá-los a todos. Mas, para não ter que os levar a todos num dispositivo portátil, poderei contudo acedê-los de forma rápida e em qualquer lugar, uma vez que os vou pôr todos "na nuvem"; também reduz significativamente o uso que faço deles, pois para os ler não tenho que abrir os volumes, alguns em condição delicada. Só os que acima mencionei, fora do copyright, é que decidi partilhar aqui.
Neste post, apresento o link para uma parte do Burro de Ouro de Apuleio, que é o romance dos amores de Cupido e Psique, na tradução para francês de Landon. Outros se seguirão.

Apuleio. Les amours de Psyché et de Cupidon. Trad. por C. P. Landon. Paris. Typographie Firmin Didot: 1872.







 

domingo, 20 de janeiro de 2013

Homofonia





Talvez esteja a ser pouco condescendente se, num livro de mais de 1500 páginas, ache estranho haver um erro; certamente haverão alguns que passarão o escrutínio de quem reviu o texto, mas algo me diz que um erro assim é sempre lamentável, por mais milheiro menos milheiro de páginas que o livro tenha. A obra em questão é esta, a página é a 329, e o parágrafo onde o erro facilmente se encontra é o que, na imagem acima, começa com «A Liberdade de imprensa». Aparte tudo isto, um grande estudo, em tamanho e, para já, em qualidade, sobre um assunto que me agrada bastante: o fim da Idade Média em Portugal (sim, sou da opinião de Le Goff).

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Very well, Milord...

 
 
 


 
 
 
O que me parece que todos, na Europa (incluindo os nossos governantes, porque julgam que não serão também eles atingidos), querem fazer de Portugal está bem metaforizado nesta série: o objectivo de toda esta "crise", exagerada quando dá jeito, igonorada quando não convém, é fazer do nosso país um lar para os reformados ricos do Norte europeu; como o dinheiro deles vale mais do que o nosso (e é tão conveniente que seja o mesmo, para evitar a maçada dos câmbios), vêm desfrutar do nosso clima, das nossas praias, da nossa terra - nessa altura, esperam eles, será a terra deles... E o povinho português, tão facilmente submisso, não passaria de footmen e housemaids... Não haverá um motorista que desfaça esta ordem?