segunda-feira, 23 de novembro de 2009




Tu, florista, dizes que tens de todas as flores à venda. Sempre que o disseres estarás a mentir: porque nunca estarás tu à venda. Há coisas que não têm valor, e a primeira é o teu amor: que preço dar por algo perante o qual o ouro não passa de latão? Dá-me uma rosa, imaginarei que é a tua, e os seus espinhos serão os teus nãos.



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