domingo, 14 de agosto de 2011

O Poeta


Os hymnos tão suaves, tão cheios d'uncção, tão intimos, que os psalmistas das cathedraes de Hespanha repetiam com enthusiasmo, eram como o respirar tranquillo do somno da madrugada que vem depois do arquejar violento, do gemer doloroso de pesadello nocturno.

Alexandre Herculano, Eurico, o presbytero (1847), pp. 18

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